Se você está acompanhando os noticiários já sabe que estamos lidando com a pandemia do Corona vírus. E a Itália está sendo um dos países mais afetados com a Covid-19. Em tempos de reclusão social e de incertezas temos uma história que nos faz lembrar de que apesar dos desafios temos força o suficiente para passar por este tempo complicado.
Há muito tempo, Veneza sofreu com o ataque da peste negra ou peste bubônica. O nome se deu aos sintomas da doença que iniciavam com febre, gânglios inchados e por fim manchas pretas nas extremidades do corpo como dedos e boca. A morte geralmente ocorria após o quinto dia de surgimento dos sintomas. E como Veneza era uma cidade comercial a peste estava sempre rondando a cidade. Em 1348 a peste negra chegou a Veneza e trouxe a devastação de muitas almas. Mas este período foi curto em comparação aos anos de 1575 a 1577 quando cerca de 50 mil pessoas morreram. E o último caso ocorreu entre 1629 a 1631.
Foi então que Veneza criou os Lazarettos conhecidos como hospitais isolados de toda a cidade. Onde os infectados podiam ser tratados. O hospital funcionou até 1630 quando houve o último surto. Outras medidas tomadas para conter a doença foram à quarentena dos navios que chegavam à cidade. Ao chegar à tribulação era testada e se alguém apresentasse a doença toda a tripulação ficava 40 dias em quarentena.
E para se proteger da doença os médicos da época usavam as icônicas máscaras com longo nariz. A ideia era que a máscara purificasse o ar com a ajuda de ervas medicinal. O que acabou ajudando a proteger das pulgas e fluidos contaminados. A peste era transmitida através das pulgas.
Em 2004 arqueólogos iniciaram escavações no Lazaretto e encontraram cerca de 1.500 esqueletos. Mas estudos dizem que existem bem mais esqueletos visto que a taxa de mortalidade chegou a 500 mortos por dia.
Veneza foi tão castigada pela peste que existem duas festas para comemorar o fim da peste. A primeira delas acontece na Il Redentore, que é uma das igrejas símbolos e foi desenhada por um grande arquiteto da época. A igreja fica em uma ilha e para chegar nela é necessário atravessar a água, o que purifica o corpo. Todo ano, no terceiro sábado de julho uma ponte improvisada de barcos é confeccionada para que a população possa ir até igreja e comemorar o fim da peste.
A outra festa que ocorre no dia 21 de novembro em um outro local dedicado ao fim da peste é a igreja Madonna della Salute que fica entre dois grandes canais de Veneza também sendo necessária a construção de uma ponte temporária.
A história pode ser triste, mas conta a superação de uma população. A luta contra uma doença nova, que mostrou como o povo unido pode ser mais forte do que uma peste. Uma reflexão neste tempo de incertezas que estamos vivendo hoje no mundo todo. E que certamente iremos superar.
Hoje, 03 de abril de 2020, a Itália vive uma situação muito pior do que a situação do Brasil no que tange a pandemia mundial especialmente nos números de infectados, não se sabe por quanto tempo a situação irá perdurar e nem tampouco o seu impacto na saúde e nas consequências econômicas. O que podemos fazer é tomar todas as precauções necessárias, manter o equilíbrio (apesar da dificuldade) e caminhar para que assim como a peste negra que assolou a Europa no passado, seja superada.
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